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Acusado de desviar recursos, pastor preso mantinha bens de luxo

Na terça-feira do dia 3, a 1ª Delegacia Especializada no Combate à Corrupção da capital de Santa Catarina deflagrou a operação “Pecados Capitais”, a qual resultou na prisão de duas pessoas, sendo uma delas o pastor Marcos André Pena Ramos, apontado pela Polícia como o maior beneficiado de um suposto esquema de desvio de recursos públicos.

Os desvios, segundo a investigação, foram realizados por meio de duas organizações sociais que mantinham contratos com a Prefeitura local, sendo elas a Nurrevi (Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas), que atua na Passarela da Cidadania, local que atende jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade, e a Aminc, que atua em um restaurante popular.

“As apurações também versam sobre a existência de indícios de desvios de recursos públicos, por meio de empresas contratadas por tais organizações, que superfaturam seus serviços com o objetivo de beneficiar os dirigentes das entidades investigadas”, disse a Polícia Civil.

O pastor Ramos atuava nas duas organizações e teria obtido bens de luxo a partir dos desvios de recursos. Entre os bens descobertos, segundo a investigação, estão uma cobertura no bairro Estreito, uma BMW 2023, um sítio em Canelinha e uma casa em construção em um condomínio de luxo em Biguaçu.

Jeferson Amaral da Silva Melo, ex-secretário adjunto da Assistência Social, também foi preso na operação que contou com a participação de 74 policiais civis. Além dos bens apreendidos, também foram bloqueadas cinco contas bancárias com limite de R$ 3 milhões.

Os desvios teriam ocorrido entre 2020 e 2022, quando o pastor era diretor do Nurrevi. Em nota, a organização disse que confia no trabalho da Polícia Civil e que está colaborando com as investigações.

“A instituição já disponibilizou toda a documentação sob sua guarda, reafirmando seu compromisso com a colaboração ativa para o avanço das investigações e responsabilização dos envolvidos. O Nurrevi Brasil permanece à disposição das autoridades competentes em fornecer quaisquer informações adicionais que possam contribuir para o devido esclarecimento”, diz o documento, segundo o G1.



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