Lar Política Irmã de ‘kid preto’ leva fone em panetone na prisão; Moraes proíbe visitas – 30/12/2024 – Poder
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Irmã de ‘kid preto’ leva fone em panetone na prisão; Moraes proíbe visitas – 30/12/2024 – Poder

O tenente-coronel do Exército Rodrigo Bezerra de Azevedo teve as visitas suspensas depois que sua irmã, Dhebora Bezerra de Azevedo, tentou entregar a ele um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória para celular escondidos em um panetone por volta de 14h15 do último sábado (28).

Os itens levados à prisão estavam escondidos em uma caixa de panetone lacrada. Os objetos foram descobertos quando a caixa foi submetida a um detector de metais. As peças foram apreendidas, e visitas de Dhebora a Azevedo foram suspensas pelo Comando Militar do Planalto.

Diante da situação, Alexandre de Moraes determinou nesta segunda (30) a suspensão das visitas a Azevedo. A decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) foi comunicada ao Comando Militar do Planalto e à Polícia Federal.

Azevedo é suspeito de ter participado de plano para matar Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes. Segundo a PF, o plano foi elaborado no fim do governo Jair Bolsonaro (PL), em 2022. Desde novembro, ele está preso no Comando Militar do Planalto, em Brasília.

Azevedo faz parte dos “kids pretos”, os militares formados nos cursos das Forças Especiais, principal tropa de elite do Exército, com centro de formação em Goiás. O apelido do grupo vem do fato de usarem gorros pretos.

O plano para matar autoridades veio a público em 19 de novembro. Nesse dia, a Polícia Federal prendeu Azevedo e outros três integrantes das Forças Especiais por suspeita de envolvimento no caso. Além dos quatro “kids pretos”, o policial federal Wladimir Matos Soares também foi detido na ocasião.

A ideia era matar Lula por envenenamento. A execução do atual presidente aconteceria em 15 de dezembro de 2022. Soares fez a segurança de Lula antes da posse e passava informações sobre o seu dia a dia a pessoas próximas a Bolsonaro, ex-presidente derrotado nas eleições daquele ano.

Militares chegaram a ir à casa de Moraes em Brasília. Porém, a investigação da PF sobre o caso revelou que mensagens e registros de antenas de celular e deslocamento de carros indicam que eles desmobilizaram a operação de última hora após a sessão do STF que estava ocorrendo no dia ser encerrada mais cedo.

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