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Papua Nova Guiné se declara país cristão: ‘Reconhecemos Jesus’

O Parlamento de Papua Nova Guiné aprovou, no dia 12 de março, uma emenda constitucional que reconhece o país como uma nação cristã. A proposta foi aprovada com 80 votos favoráveis e apenas quatro contrários, conforme informou a Radio New Zealand.

A emenda altera a Constituição do país ao incluir uma declaração no início do texto constitucional, afirmando: “Nós reconhecemos e declaramos Deus, o Pai; Jesus Cristo, o Filho; e o Espírito Santo, como nosso Criador e Sustentador de todo o universo e a fonte de nossos poderes e autoridades, delegado ao povo e a todas as pessoas dentro da jurisdição geográfica de Papua Nova Guiné.”

O primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, James Marape, que foi um dos principais defensores da emenda, expressou sua satisfação pela aprovação. “Estou feliz. Esta emenda constitucional finalmente reconhece nosso país como um país cristão. Isso reflete, na forma mais elevada, o papel que as igrejas cristãs desempenharam em nosso desenvolvimento como país”, disse Marape.

A proposta foi amplamente debatida pela Comissão de Reforma da Lei Constitucional em 2022, com a participação de comunidades, igrejas e grupos da sociedade civil. A mudança contou com forte apoio de diversos setores da sociedade.

Marape também destacou a contribuição das igrejas para a união e o desenvolvimento de Papua Nova Guiné ao longo de sua história. “Com tanta diversidade, línguas, culturas e afiliações tribais, ninguém pode contestar o fato de que as igrejas cristãs ancoraram a unidade e a união de nosso país”, afirmou.

Ele lembrou ainda da importância da Igreja em áreas onde os serviços governamentais são escassos. “As igrejas precedem o governo em muitas áreas, onde o governo está ausente, as igrejas estão lá”, comentou.

O primeiro-ministro também fez questão de enfatizar que a nova emenda não prejudica os direitos dos cidadãos que seguem outras religiões.

A Seção 45 da Constituição, que garante a liberdade de consciência, pensamento e religião, permanece inalterada. “Igrejas e missionários estiveram aqui bem antes de 1975, o primeiro deles há mais de 150 anos, e continuam aqui até hoje, e continuarão trabalhando e ajudando o nosso povo”, concluiu Marape.



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