De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) sete milhões de pessoas no Brasil têm doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). As doenças respiratórias crônicas são a terceira maior causa de morte no mundo, afetando 445 milhões de pessoas, em sua maioria com mais de 60 anos, segundo o Global Burden of Disease Study (2019). Com o objetivo de aumentar o conhecimento público sobre a enfermidade, sempre na terceira quarta-feira de novembro é o Dia Mundial da DPOC.
Neste ano a data é em 19 de novembro e a pneumologista Fernanda Miranda, que atende no centro clínico do Órion Complex, destaca a relevância do marco. “O Dia Mundial da DPOC é uma data muito importante para chamar a atenção da população sobre uma doença que ainda é pouco conhecida, mas muito frequente. A doença pulmonar obstrutiva crônica é causada, principalmente, pelo tabagismo e provoca falta de ar progressiva, tosse e limitação nas atividades do dia a dia. Muita gente tem os sintomas e não sabe que tem a doença”, alerta.
Em Goiânia, a Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia (SGPT) realizará, das 9h às 16h, uma ação no Órion Business & Health Complex para ressaltar a data. Quem passar pelas recepções do centro clínico do complexo receberá orientações sobre a DPOC, poderá responder a um questionário que avalia o risco da enfermidade e ainda fazer o exame de espirometria, que mede a função pulmonar. “O objetivo é identificar precocemente possíveis casos de DPOC, conscientizar sobre os sintomas e fatores de risco e reforçar a importância do diagnóstico e tratamento adequados”, destaca a médica, que é presidente da SGPT.

A pneumologista salienta a importância do evento que acontece nesta quarta-feira e que tem o apoio da AstraZeneca. “A ação que realizamos nesse dia tem o objetivo de levar informação e oportunidade de diagnóstico à população. No Órion Complex, estaremos com profissionais de saúde realizando gratuitamente o questionário que avalia o risco de DPOC e também espirometrias, que são fundamentais para detectar a doença precocemente. Ações como essa ajudam a identificar casos suspeitos e a encaminhar o paciente para o tratamento adequado. É uma forma de cuidar, orientar e incentivar as pessoas a procurarem ajuda médica”, conclui.
















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