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Evangélicos celebram ‘fim do todes’ e ironizam militância LGBT

Formadores de opinião evangélicos comentaram a decisão de Lula (PT)  sancionar a lei que proíbe o uso de linguagem neutra na elaboração de textos de órgãos e entidades da administração pública em todos os níveis federativos.

A norma está prevista na Lei nº 15.263, que institui a Política Nacional de Linguagem Simples para o governo, publicada na edição de segunda-feira, 17, do Diário Oficial da União.

De acordo com o artigo 5º da nova legislação, a administração pública não poderá “usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa” na redação de textos dirigidos aos cidadãos. A medida vale para órgãos da União, estados, Distrito Federal e municípios.

No início do atual mandato, termos como “todes” chegaram a ser utilizados em eventos oficiais por autoridades ligadas ao governo, entre elas a primeira-dama Janja e o então ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Ao comentar a sanção da lei, a vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP), que é evangélica, citou esses episódios. “Com certeza não foi ideia da Janja. Lula sanciona uma lei que proíbe o uso da linguagem neutra em todos os órgãos da administração pública. A sanidade está voltando, mas não se engane, não é por benevolência do Lula, isso aqui é medo”.

Ela acrescentou que, em sua avaliação, o partido do presidente enfrenta rejeição em temas de costumes: “O PT está com medo de passar ainda mais vergonha diante dos brasileiros de bom senso, que nunca concordaram com essa bobagem toda aqui. As pesquisas de opinião mostram que os brasileiros de bom senso rejeitam não só o uso do pronome neutro, mas também a liberação do aborto, trans competindo em esportes femininos, e por aí vai. A agenda politicamente correta está afundando, e agora nem adianta o Lula tentar pular fora do barco, ele vai afundar junto. 2026 é logo ali”, afirmou.

O sociólogo e jornalista cristão Thiago Cortês também se manifestou publicamente sobre a decisão: “Vitória da língua portuguesa. Vitória do bom senso. A linguagem neutra cai – e quem derruba é um governo de esquerda pressionado por intelectuais, inclusive de esquerda”.

Em outra publicação, Cortês recorreu a uma referência literária para criticar o uso de linguagem neutra. “George Orwell já tinha avisado: ‘A destruição da linguagem é o primeiro passo para a destruição da liberdade’. A tal ‘linguagem neutra’ era exatamente isso — uma engenharia social disfarçada de inclusão. A militância que luta contra a realidade perdeu mais uma batalha. E perderá todas daqui em diante!”, declarou.



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