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“Exu nas escolas é ilegal”: deputado denuncia alienação religiosa

O deputado estadual pelo Espírito Santo, Alcântaro Victor Lazzarini Campos, do Partido Liberal, usou as redes sociais para denunciar o que, em sua opinião, caracteriza alienação religiosa travestida de ensino sobre “cultura”, quando na realidade é uma forma de impor aos alunos da rede pública o ensino sobre religiões de matriz africana e suas entidades, como Exu.

“Cada adulto escolhe sua fé, e eu respeito todas. Mas no governo Casagrande o que vemos não é respeito, é doutrinação religiosa em escolas e até na residência oficial do governador”, escreveu o parlamentar ao legendar um vídeo onde ele aparece expondo o que parece ser uma escultura de símbolos de religiões como o candomblé.

“Alunos estão sendo levados a práticas religiosas, travestidas de culturais, sem consulta aos pais. O Estado deve ser laico e garantir liberdade, não impor crenças e agradar militância!”, completou o deputado estadual.

Em outro vídeo, Ancântaro Filho, como é conhecido nas redes sociais, diz que o Dia da Consciência Negra tem sido usado não para conscientizar os estudantes a respeito da luta contra o racismo, por exemplo, ou da cultura africana e a história dos negros brasileiros, em geral, mas sim para alienação religiosa.

Ou seja, para promover conceitos estritamente religiosos, incluindo apresentações, danças, imagens, expressões linguísticas, músicas e outros elementos notadamente utilizados, por exemplo, em rituais de “terreiro”, mas que nas escolas estão sendo apresentados como práticas “culturais”.

O parlamentar explica que é importante a conscientização contra o racismo, e que concorda com isso, mas que não pode admitir que alunos cristãos sejam obrigados a absorver conteúdos que, sob o argumento da “cultura”, são na verdade práticas religiosas que ferem a doutrina cristã.

Esta semana, um caso semelhante ocorreu na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) no bairro do Caxingui, na zona oeste da capital paulista, após o pai de uma criança de apenas 4 anos denunciar que a filha foi obrigada a fazer uma atividade sobre “orixás”. A Secretaria de Educação local, por sua vez, utilizou o mesmo argumento do ensino sobre “cultura afro” para justificar a atividade.

Em outra gravação, Alcântaro Filho disse que tais práticas fazem parte de um movimento chamado “Exu nas Escolas”, o qual estaria sendo repassado às unidades de ensino do país, em especial, no contexto do Dia da Consciência Negra. Assista:

“Na Semana da Consciência Negra, a cultura tem virado pretexto pra impor doutrinação religiosa nas escolas. Cultura afro é linda e é lei, mas impor religião na sala de aula é ilegal. O movimento ‘Exu nas Escolas’ tenta empurrar símbolos e rituais que seu filho não é obrigado a participar”, comentou o deputado. Assista:



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