Aracaju
A Folha errou ao dizer na coluna Outro Canal, na última terça (22), que o apresentador Milton Neves ofereceu uma queixa-crime contra Juca Kfouri por causa de uma entrevista à Globo na qual o jornalista o chamava de “mentiroso nato”.
A queixa-crime, negada pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), na verdade foi motivada por conversas de WhatsApp trocadas em maio de 2024. Milton alegava que Kfouri havia ofendido sua família.
A Justiça entendeu que não houve difamação, já que a mensagem não se tornou pública. A juíza Lilian Lage Humes, da 9ª Vara Criminal, considerou que o próprio Milton foi quem começou a troca de mensagens e teria provocado Juca Kfouri.
Além disso, o autor da ação não apresentou os áudios das transcrições. “Sem a devida transparência sobre o inteiro teor das mensagens enviadas, bem como sem a devida comprovação em relação ao dolo específico de difamar e injuriar, demonstrada fica a inviabilidade da pretensão punitiva privada”, afirmou a magistrada.
“Além disso, no tocante ao crime de difamação imputado, não há nos autos prova de que as expressões utilizadas atingiram a reputação do querelante perante a sociedade, requisito necessário para a configuração do crime de difamação”, completou a juíza.
















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