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Ouvidor entra em colapso fiscal e população sente impacto na saúde e assistência social

A cidade de Ouvidor vive uma das mais graves crises financeiras de sua história recente. Sob a gestão do prefeito Cébio Machado Nascimento (PODEMOS), que esta ‘em seu segundo mandato, o município encerrou o ano de 2024 com um déficit orçamentário de R$ 18.851.350,77, entrando para a lista das 10 cidades goianas em situação de colapso fiscal, entre os 128 municípios do Estado.

A situação preocupa ainda mais diante da realidade enfrentada pela população, especialmente nas áreas de saúde e assistência social. Serviços essenciais operam de forma precária, com relatos de falta de medicamentos, carência de atendimento e ausência de programas voltados à população mais vulnerável.

“Está difícil até conseguir um simples atendimento médico. A cidade está abandonada”, desabafa uma moradora do setor Paraíso, onde também há promessa antiga de asfaltamento da estrada da região — mais uma das obras anunciadas e ainda não realizadas pela atual administração.

Cébio assumiu o cargo em 2021 com um superávit de quase R$ 7 milhões, deixado pelo ex-prefeito Onofre Galdino Pereira Júnior (MDB). No entanto, ao longo dos últimos quatro anos, os recursos foram comprometidos, levando Ouvidor ao 10º lugar no ranking estadual de desequilíbrio fiscal.

Diante do cenário de endividamento e da precarização dos serviços públicos, especialistas avaliam que reverter o déficit e recuperar a confiança da população será uma tarefa extremamente desafiadora.

A gestão municipal ainda não se pronunciou oficialmente sobre os números nem sobre as promessas pendentes.

O consultor em Gestão Pública Jeovalter Correa explica que o déficit primário demonstra desequilíbrio das contas, ou seja, menor arrecadação do que o necessário para arcar com as Jeovalter destacou que o cenário em Goiás é semelhante ao nacional. Um levantamento feito pelo Poder 360 mostrou que mais da metade das cidades brasileiras teve déficit no ano passado. “Mostra que o município tem dificuldade para fazer investimento, que está arrecadando menos do que precisa. E contamina as contas nacionais, porque o déficit do setor público é contabilizado no todo”, afirmou. Segundo ele, o caminho para reverter a situação é reduzir despesa e melhorar a arrecadação. Jeovalter foi secretário de Finanças de Goiânia entre 2014 e 2016.

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